Números, 36
1 Os chefes das casas patriarcais dos descendentes de Galaad, filho de Maquir, filho de Manasses, da linhagem dos filhos de José, aproximaram-se e falaram a Moisés, em presença dos príncipes de Israel, e disseram-lhe:
2 O Senhor ordenou a ti, nosso Senhor, que dividisses por sorte a terra entre os filhos de Israel, e que desses às filhas de Salfaad, nosso irmão, a herança devida ao pai.
3 Ora, se os homens de outra tribo as receberem por mulheres, segui-las-á a sua herança e, transferida a outra tribo, será diminuída a nossa herança.
4 E assim acontecerá que, quando chegar o (ano do) jubileu, isto é, o ano quinquagésimo da remissão, será confundida a distribuição feita por sortes, e a possessão de uns passará aos outros.
5 Moisés respondeu aos filhos de Israel, por ordem do Senhor: A tribo dos filhos de José falou bem.
6 Eis a lei promulgada pelo Senhor para as filhas de Salfaad: Casem com quem quiserem, contanto que seja com homens da sua tribo,
7 para que a possessão dos filhos de Israel não passe de tribo para tribo. Por isso, todos os varões tomarão mulheres dá sua tribo e família:
8 todas as mulheres que tiverem uma herança, em qualquer das tribos de Israel, tomarão maridos da mesma tribo, para que a herança fique nas famílias,
9 e as tribos não se misturem entre si, mas permaneçam
10 como foram separadas pelo Senhor. As filhas de Salfaad fizeram como lhes tinha sido mandado:
11 Maala, Tersa, Hegla, Melca e Noa, casaram com os filhos de seu tio paterno,
12 da família de Manassés, que foi filho de José e a possessão, que lhes tinha sido adjudicada, permaneceu na tribo e família de seu pai.
13 Estas são as leis e as ordens dadas pelo Senhor por meio de Moisés aos filhos de Israel, nas planícies de Moab, junto do Jordão, defronte de Jericó.
Notas:
Edição da bíblia traduzida da vulgata pelo Padre Manuel de Matos Soares, 1956. Recomenda-se ler a obra original com os comentários do padre Matos Soares em português.
Segundo o Catecismo, 5ª Parte, § 4º, podem ler-se as traduções em língua vulgar da Bíblia desde que sejam reconhecidas como fiéis pela Igreja Católica, e venham acompanhadas de explicações ou notas aprovadas pela mesma Igreja. A Igreja proíbe as Bíblias protestantes porque ou estão alteradas e contêm erros, ou porque, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou. Sendo assim, é necessário também ler as notas explicativas da versão impressa da Bíblia do Padre Matos Soares, edição de 1956.
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