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Salmos, 93
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Salmos

Salmos, 93

1 Ó Deus das vinganças, ó Senhor, ó Deus das vinganças, mostra o teu esplendor.

2 Levanta-te (ó Deus), que julgas a terra; dá aos soberbos o que merecem.

3 Até quando é que os ímpios, Senhor, até quando é que os ímpios se hão-de gloriar?

4 (Até quando) proferirão necedades, falarão com arrogância, se jactarão os que praticam, a iniquidade?

5 Calçam, Senhor, o teu povo, e oprimem a tua herança;

6 trucidam a viúva e o peregrino, tiram a vida aos órfãos.

7 E dizem; "Não o vê o Senhor, nem o nota o Deus de Jacó."

8 Refleti, insensatos do povo, e vós, néscios, quando sereis atilados?

9 Porventura aquele (Senhor) que plantou o ouvido, não ouvirá? Ou o que formou os olhos, não verá?

10 O que educa as gentes, não castigará? — ele que ensina ao homem a ciência...

11 O Senhor conhece os pensamentos dos homens, (ele sabe) que são vãos.

12 Bem-aventurado o homem a quem tu educas, Senhor, e instruis na tua lei,

13 para lhe dar descanso a seguir aos dias infaustos, até que se abra a cova para o ímpio.

14 Com efeito o Senhor não rejeitará o seu povo, nem abandonará a sua herança;

15 antes o julgamento voltará à justiça, e segui-la-ão todos os retos de coração.

16 Quem se levantará por mim contra os malfeitores? Quem estará por mim contra os que praticam a iniquidade?

17 Se o Senhor me não socoresse, em breve a minha alma habitaria na região do silêncio.

18 Quando penso: "O meu pé está vacilante", a tua graça, Senhor, me sustenta.

19 Quando se multiplicam as angústias no meu coração, as tuas consolações deleitam a minha alma.

20 Porventura tem alguma coisa de comum contigo o tribunal iníquo, que forja vexames sob pretextos legais?

21 Atentem, muito embora, contra a vida do justo, e condenem o sangue do inocente:

22 o Senhor há-de ser a minha defesa, e o meu Deus a rocha do meu refúgio.

23 Devolver-lhes-á em paga a sua própria iniquidade, com a sua maldade os exterminará, destruí-los-á o Senhor nosso Deus.

Notas:

Edição da bíblia traduzida da vulgata pelo Padre Manuel de Matos Soares, 1956. Recomenda-se ler a obra original com os comentários do padre Matos Soares em português.

Segundo o Catecismo, 5ª Parte, § 4º, podem ler-se as traduções em língua vulgar da Bíblia desde que sejam reconhecidas como fiéis pela Igreja Católica, e venham acompanhadas de explicações ou notas aprovadas pela mesma Igreja. A Igreja proíbe as Bíblias protestantes porque ou estão alteradas e contêm erros, ou porque, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou. Sendo assim, é necessário também ler as notas explicativas da versão impressa da Bíblia do Padre Matos Soares, edição de 1956.

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