A Missa nova é válida?
A validade da Missa depende da validade da Consagração (transubstanciação do pão no Corpo de Cristo, e, do vinho no Seu Sangue).
A Missa nova é válida, se é celebrada por um sacerdote validamente ordenado, que emprega a matéria requerida (pão de trigo e vinho de vinha), pronunciando as palavras requeridas (as da Consagração) e tendo a intenção requerida.
O sacerdote deve, com efeito, querer fazer o que fazem Cristo e a Igreja, quando da celebração da Missa (deve ser um instrumento consciente a Seu serviço).
Se ele se colocar em contradição consciente com a intenção da Igreja (recusando-se, por exemplo, a celebrar um sacrifício, e querendo apenas fazer memória da Última Ceia), a Missa seria inválida.
Ora, pelo fato mesmo de que o rito novo possa facilmente ser compreendido num sentido protestante, pode muito facilmente ser usado por sacerdotes que não teriam mais a intenção requerida para a celebração da Missa.
A coisa não tem nada de improvável, quando se vê a imagem totalmente falsa da Igreja, do sacerdócio e da Missa, que foi comunicada a muitos dos futuros sacerdotes, nos novos seminários.
Além disso, o emprego de um pão diferente do pão de trigo; de um vinho diferente do vinho de vinha ou a omissão das palavras da Consagração tornariam também inválida a Missa.
O fato de que as palavras da Consagração tenham sido modificadas no novo missal não pode pôr em dúvida a validade da Missa nova?
Essa modificação da fórmula de Consagração – que a aproxima do culto luterano – é lamentável; mas não basta, em si, para pôr em dúvida a validade da Missa nova (o significado essencial das palavras da Consagração está conservado). Por outro lado, certas traduções colocam um problema particular.
Certas traduções da fórmula consecratória podem levar a duvidar da validade da Missa?
O problema vem do fato de que, em vários países, as palavras da Consagração do vinho foram mal traduzidas. O texto latino diz:
“Meu Sangue, que é derramado por vós e por muitos. [pro multis]).
O francês adota uma tradução ambígua (“por vós e pela multidão”).
Mas muitos idiomas (notadamente o inglês) adotaram uma tradução francamente falsa:
“Meu Sangue, que é derramado por vós e por todos” ( em inglês: for all).
Ora, esta tradução modifica o sentido do texto. Não se acham as palavras “por todos”, nem nos relatos da instituição da Eucaristia na Sagrada Escritura, nem nas palavras consecratórias de nenhuma Liturgia tradicional.
Não é verdade que Jesus Cristo derramou Seu sangue por todos os homens?
É muito verdadeiro que Cristo derramou Seu Sangue por todos, e que, por isso, todos os homens têm a possibilidade de obter a salvação (a salvação é proposta a todos).
Mas, na Missa, trata-se da Nova Aliança (“Este é o cálice do Meu Sangue, Novo e Eterno Testamento”), e a esta Aliança não pertencem todos os homens; mas somente muitos; a saber, aqueles que recebem a Salvação.
Na Missa, não se trata do oferecimento da salvação; mas de sua efetiva obtenção.
Essa falsa tradução tem consequências?
É óbvio que essa falsa tradução está ligada à teoria moderna da salvação universal (nenhum homem se perde). Essa má tradução, que é um erro de fato, favorece, pois, uma verdadeira heresia!!!
Essa falsa tradução torna a Missa inválida?
Não é certo que essa falsa tradução torne inválida a Consagração (já que o sacerdote pode compreender “por todos” em um sentido que não vá contra a Fé; a saber, o de que a salvação é proposta a todos). Mas, torna, ao menos, duvidosa essa validade (sobretudo se o sacerdote entende a fórmula no sentido herético: todos os homens estão salvos).
Não é dar muita importância a um pequeno erro de tradução?
Não se trata de um “pequeno erro de tradução”; mas de uma modificação voluntária, à qual os inovadores mesmos dão muita importância.
Na Hungria, por exemplo, os missais tinham ainda, há alguns anos, a tradução “por muitos”. Depois da abertura das fronteiras, novos missais foram editados, nos quais se encontra, doravante, a fórmula “por todos”.
Se os inovadores se apegam tanto a uma única palavra, é porque eles lhe outorgam muita importância.
Há outros sinais da importância que os inovadores outorgam à substituição da expressão “por muitos” pela expressão “por todos”?
Um sinal da importância que os inovadores outorgam a esta fórmula errônea é que, depois de terem tentado impô-la por meio de más traduções, chegaram mesmo a falsificar o texto latino.
O texto latino da Missa nova compreendia, com efeito, ainda a fórmula “pro multis” (“por muitos”). Ora, esta fórmula foi substituída pela fórmula “pro omnibus” (“por todos”) no texto latino da encíclica Ecclesia de Eucharistia de João Paulo II, de 17 de abril de 2003, §2º; tal como fora difundido pela Sala de Imprensa da Santa Sé (e no site do Vaticano na internet).
Uma tal falsificação não gerou protestos?
Essa falsificação gerou tantos protestos que, finalmente, a versão oficial (a que está publicada em Acta Apostólica Sedis) foi corrigida, e traz a expressão “pro multis”. [287]
Mas, o episódio permanece muito significativo. Os partidários da salvação universal querem dobrar a Liturgia à sua heresia. Foram parcialmente bem-sucedidos nisso, com a Missa nova de 1969 (que suprimiu ou atenuou as menções ao Inferno), e prosseguem em seus esforços.
Notas:
[287] Acta Apostolica Sedis, 07 de julho de 2003, p.434. – Sobre este episódio, ver Le Sel de La terre nº48, p.211. (nota dos editores franceses)
Catecismo Católico da Crise na Igreja. Pe. Mathias Gaudron.
Notas da imagem:
Sacrílega distribuição da comunhão em copos plásticos na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, durante a Missa de envio da Jornada Mundial da Juventude, em 2013, como se fosse uma bolacha.
A "comunhão de pé e na mão" é uma manifestação pública de falta de fé na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. (isto é uma verdade que ninguém pode negar e seu nome é Apostasia)
São Cirilo de Jerusalém (313-316) dizia aos novos batizados que eles deviam lamentar mais a perda de qualquer partícula da Hóstia que a perda de ouro, de diamante ou de qualquer um dos membros de seu corpo.
Disse São João Crisóstomo:
“Nunca Deus é tão ofendido como e quando os que O ultrajam estão revestidos da dignidade sacerdotal!”
Diz na Sagrada Escritura:
"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ezequiel 22, 26)
"Ele lhes disse: Vós pretendeis passar por justos perante os homens, mas Deus conhece-vos os corações: porque o que para os homens é estimável, é abominável perante Deus". (São Lucas 16,15)
A validade da Missa Nova. Assista o vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=KuFcZoXWyNA.
Notas do vídeo:
Padre Gregory Hesse, Canonista, Doutor em Teologia Tomística, amigo e secretário pessoal do Cardeal Stickler no Vaticano de 1986-1988 .
Pe. Hesse conheceu aproximadamente 45 Cardeais enquanto estudava e trabalhava em Roma por 15 anos. Possui um conhecimento amplo e substancial da Crise da Igreja .
Ele nasceu em Vienna, Áustria em 1952, tendo parentesco sanguíneo com a linhagem real dos Habsburgos. Foi ordenado em 21 de novembro de 1981 na basílica de São Pedro e conquistou Licenciatura e Doutorado em direito Canônico e Teologia pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino ( Angelicum) de Roma.
Após conhecer a Tradição e perceber a Crise na Igreja, afastou-se do Novus Ordo e aproximou-se da Fraternidade Sacerdotal São Pio X trabalhando para a mesma na Europa, traduzindo e gravando áudios das homilias de Dom Marcel Lefebvre para utilização dos seminaristas de Zaitzkofen sob o comando do Pe. Franz Schmidberger.
O padre Gregorius Henricus Laurentius Diego Dagobertus Hervinus Hesse (conhecido como Gregorius Hesse ou Gregory Hesse) moreu em 25 de janeiro de 2006 de um derrame fulminante decorrente de seu diabetes e hipertensão.
Pe. Hesse deixou muitas conferências e entrevistas em vídeo e áudio quem fez nos EUA demonstrando seu profundo conhecimento e Amor por Nosso senhor Jesus Cristo, por Maria Santíssima e pela Igreja.
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