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O que pensa o Papa Bento XVI do ecumenismo?

O que pensa o Papa Bento XVI do ecumenismo?

O ecumenismo é uma palavra usada antes do Concílio Vaticano II para indicar o compromisso apostólico de converter todos ao catolicismo. Um Concílio “ecumênico” é um concílio geral universalmente vinculativo da Igreja Católica, como o Concílio de Trento.

Mas depois do Concílio Vaticano II e, como resultado dele, o termo assumiu erroneamente um novo significado: “ecumenismo” agora descreve o movimento para unir-se com, aceitar, endossar e/ou orar com seitas heréticas e falsas religiões.

O que a Igreja Católica ensina sobre as outras "religiões"?

Ao longo da história da Igreja, houve sempre o dogma de que só há uma Igreja verdadeira, e fora dela não há salvação. Sendo assim, não há liberdade religiosa, de crença, de culto. Olhemos para estes ensinamentos:

São Cipriano (séc. III):

"Não há salvação fora da Igreja".

Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica:

"Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (...) está é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar".

Papa Inocêncio III (1198-1216):

"De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva".

Papa Benedito IV (1740-1758):

"Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...".

O que a Igreja ensina sobre o Islamismo?

A Igreja Católica ensina que o Islã é uma “seita abominável” de infiéis (os incrédulos). Uma “abominação” é algo que Deus abomina; é algo que Ele não tem estima por e nenhum respeito para. Papa Clemente V, do Conselho de Vienne, 1311-1312:

“É um insulto para o santo nome e uma desgraça para a fé cristã que em certas partes do mundo, sujeita os príncipes cristãos onde sarracenos (ie, Os seguidores do Islã, ou seja, chamados os muçulmanos) vivem, às vezes à parte, às vezes misturados com os cristãos, os padres sarracenos, comumente chamado Zabazala, em seus templos ou mesquitas, nas quais se encontram sarracenos para adorar o infiel Maomé, altamente invocam e exaltam o seu nome a cada dia em certas horas de lugares altos…
Isso traz descrédito sobre a nossa fé e dá grande escândalo para os fiéis. Essas práticas não podem ser toleradas sem desagradar a majestade divina. Por isso, com a aprovação do conselho sagrado, proíbem estritamente de procura de práticas doravante em terras cristãs. Ordenamos aos príncipes católicos, todos e cada um. Eles estão proibidos expressamente da invocação pública do sacrílego nome de Maomé…
Aqueles que tem a presunção de agir de outra forma, serão castigados pelos príncipes das suas irreverências, que outros podem ser impedidos de tal ousadia”.
“Além disso, nós acreditamos que com a ajuda de Deus um outro benefício reverterá a favor da comunidade cristã; porque desta união, uma vez que é estabelecida, há esperança que muitíssimos desta seita abominável de Maomé serão convertidos à fé católica”. (Papa Eugênio IV, Concílio de Basileia, sessão 19, 7 setembro de 1434)

São Paulo diz que quando os pagãos adoram seus deuses estão adorando demônios, e ele não quer que você esteja em comunhão com os demônios.

O Vaticano II, no entanto, aprova esta falsa religião que comete idolatria e adoração aos demônios. Este é o mal indizível; é uma rejeição total do ensinamento do Evangelho e da Igreja Católica, e isto é condenado pelo Papa Pio XI como apostasia na Encíclica Mortalium Animos.

O que o Papa Bento XVI diz sobre as seitas?

O Papa Bento XVI afirmou, sem rodeios, que ele rejeita o “ecumenismo de retorno”, isto é, que os não-católicos devem rejeitar sua própria “fé protestante” e converterem-se ao catolicismo para a Unidade!

Bento XVI não rejeita a heresia de Kasper mas rejeita a doutrina dogmática contida no Mortalium Animos, de Pio XI, sobre a necessidade do ecumenismo de um “retorno” para a Igreja Católica!

“Absolutamente não!”, afirma Bento XVI para a ideia da necessidade de conversão dos protestantes!

No Dia Mundial de Oração pela Paz, promovida pelo Vaticano, cada religião foi convidada a oferecer a sua própria oração pela paz – orações blasfemas, por exemplo, como a oração hindu disse: “A paz esteja com todos os deuses”. Mas os seus deuses são demônios, de modo que a paz estava sendo orada pelos demônios (que criaram estas falsas religiões). O Papa Bento XVI e o Papa João Paulo II elogiaram o Islã, uma religião falsa.

Notas da imagem: 

Papa Bento XVI em Assis, em 2011 no diálogo inter-religioso.

A Canção Nova, publicou uma matéria sobre o ecumenismo em seu portal de notícias, sobre o pontificado de Bento XVI:  [1]

O Papa Bento XVI, logo no início do seu Pontificado, colocou o ecumenismo e o diálogo inter-religioso como uma de suas prioridades. Sua consciência sobre a importância desta missão está radicada em vários fatores da história da sua vida: foi perito do Concílio Vaticano II, braço direito de João Paulo II nas questões doutrinais, teólogo conhecedor da problemática ecumênica e, como cristão alemão, sentiu de perto a problemática ecumênica, como afirmou no seu discurso em Colônia, em 19 de agosto de 2005: [1]

"Sendo eu mesmo proveniente deste país, conheço bem a situação dolorosa que a ruptura da unidade na profissão da fé causou a tantas pessoas e famílias". 

Bento XVI sempre considerou que a divisão entre os cristãos é uma ofensa a Deus e um escândalo para o mundo. Em 2009, Bento XVI visitou a Terra Santa. Entre os muitos compromissos, o Pontífice participou de um encontro ecumênico na sede do Patriarcado Greco-ortodoxo, na parte leste de Jerusalém, do qual também tomou parte o Patriarca Greco-ortodoxo Teófilo III. No seu discurso, o Santo Padre ressaltou que todos os seguidores de Cristo devem "redobrar" os esforços "para aperfeiçoar a comunhão" já que a divisão "é uma vergonha". E acrescentou: [1]

"Temos de encontrar forças para redobrar nosso compromisso para aperfeiçoar nossa comunhão, para torná-la completa".

A viagem de Bento XVI ao Líbano, em setembro de 2012, marcou um dos seus últimos compromissos inter-religiosos internacionais. A Audiência Geral das Quartas-feiras, em 19 de setembro de 2012, foi toda ela dedicada à viagem ao Líbano. [...] Na ocasião, Bento XVI recordou que a viagem "foi um evento eclesial comovente e, ao mesmo tempo, uma ocasião providencial de diálogo vivido em um país complexo, mas emblemático para toda a região, por motivo de sua tradição de convivência e de eficaz colaboração entre os diversos componentes religiosos e sociais". [...] De fato, nesta viagem realizada a um país representativo na diversidade religiosa e cultural, Bento XVI encontrou-se com representantes do mundo Ortodoxo, Católico e com muçulmanos. [1]

Referências:

[1] Portal de notícias da Canção Nova. Disponível em: https://noticias.cancaonova.com/mundo/saiba-mais-sobre-o-ecumenismo-no-pontificado-de-bento-xvi/

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