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O rito da Efusão do Espírito ou Batismo no Espírito Santo

O rito da Efusão do Espírito ou Batismo no Espírito Santo

O rito da “efusão do Espírito” (ou “Batismo no Espírito”) [335] era, originalmente, a marca distintiva de uma seita protestante, a dos “pentecostais”. É uma imposição de mãos, feita com o objetivo de dar uma experiência sensível do Espírito Santo e uma participação nos carismas dos primeiros cristãos – particularmente, no falar em línguas.

De onde vem esse rito pentecostal?

O pentecostalismo nasceu na noite entre 31 de dezembro de 1900 e 01 de janeiro de 1901, em Topeka, no Kansas. [336]

Na esperança de reencontrar os carismas dos Apóstolos (sobretudo o falar em línguas), o pastor metodista Charles Parham (1873-1929) impôs as mãos sobre uma moça chamada Agnès Ozman. [337]

Esta se pôs, logo, a falar em uma língua desconhecida – que um oriundo da região da Bohemia reconheceu, no dia seguinte, como sua língua materna.

A experiência se espalhou nos dias seguintes, e o pastor Parham partiu a pregar sua descoberta. Perseguido mais tarde por questão de costumes (acusavam-no de homossexualismo), o pastor Parham foi eclipsado por alguns de seus discípulos, com William Seymour (1873-1929). [338]

Como se espalhou o novo rito pentecostal?

Os “pentecostais” foram, primeiro, rejeitados, mesmo pelos protestantes (chamavam-nos de “trêmulos” por causa de suas contorções, os “rolantes” – alguns rolavam no chão durante o culto).

Criaram suas próprias igrejas e organizaram-se em círculos muito fechados. Foi somente a partir dos anos 30, na Europa, e, dos anos 50, nos Estados Unidos, que seu rito saiu das igrejas estritamente pentecostais, para penetrar em todas as denominações protestantes.

O pastor David du Plessis (1905-1987) foi o principal artífice dessa difusão “ecumênica” do “Batismo no Espírito”. No fim do século XX, contavam-se, no mundo, cerca de cem milhões de pentecostalistas.

Existem precedentes do fenômeno pentecostal?

O rito propriamente dito do “Batismo no Espírito” é novo; mas as seitas heréticas conheceram, regularmente, fenômenos análogos no curso das eras.

No fim do século XVII, uma onda de pietismo agitava assim os “Camisards” protestantes do sul da França: afirmava-se sentir o Espírito Santo, exprimia-se em línguas, chorava-se copiosamente.

As mesmas excentricidades se encontram, a partir de 1731, em Paris, no cemitério de Saint-Médard, sobre a tumba de um diácono jansenista: convulsões frenéticas atingindo turbas inteiras, êxtases, discursos em línguas desconhecidas, “profecias”, etc.

Como se pode explicar esse gênero de fenômenos?

Esses fenômenos estranhos podem, em parte, ser explicados, de modo natural (histeria descontrolada, exaltação psíquica mórbida, alucinações); mas é verossímil que o diabo nelas intervenha com frequência.

O fato de se exprimir em línguas nunca aprendidas antes é sinal de possessão diabólica indicada pelo ritual tradicional dos exorcismos. [339]

Pessoas que invocam o Nome de Cristo com um tal fervor podem, realmente, ser manipuladas pelo diabo?

Nosso Senhor mesmo o disse:

“Guardai-vos dos falsos profetas (...) Não são todos os que Me dizem Senhor, Senhor, que entrarão no Reino dos Céus; mas sim aquele que faz a Vontade de Meu Pai, que está nos Céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não foi, em Vosso Nome, que profetizamos? Não foi, em Vosso Nome, que expulsamos os demônios? E não fizemos, em Vosso Nome, muitos milagres? Então, Eu lhes direi em alta voz: nunca vos conheci. Retirai-vos de Mim, operários da iniqüidade.” (Mt 7, 15-23)

Como o rito pentecostal penetrou na Igreja Católica?

O rito pentecostal da efusão do Espírito foi difundido na Igreja pelos católicos ditos carismáticos.

A Renovação Carismática pode ser definida como o “ramo católico do corrente pentecostalismo. [340]

Qual é a origem do carismatismo “católico”?

O carismatismo “católico” nasceu, nos Estados Unidos, em Pittsburgh (Pennsylvania), em 20 de fevereiro de 1967, dia em que dois católicos da Universidade de Duquesne receberam a imposição das mãos, em um grupo de oração dirigido por uma presbiteriana, e começaram a falar em línguas.

Utilizaram, em seguida, o mesmo rito para transmitir a outros católicos os poderes assim recebidos.

Em 18 de fevereiro de 1972, um engenheiro, retornando dos Estados Unidos, transmitiu a efusão do Espírito a Pierre Goursat, que fundou, em 1973, a comunidade Emmanuel (principal comunidade carismática francesa). [341]

Qual foi o efeito do rito pentecostal sobre os primeiros católicos que o receberam?

A imposição das mãos produziu sobre os estudantes católicos da Universidade de Duquesne os mesmo efeitos bizarros que sobre os protestantes. Um dos dois contou:

“Minha alegria era tão grande que não podia fazer nada além de rir, estendido por terra”.

Um outro:

“O sentimento que eu tinha da presença de Deus era tão forte que me recordo de ter ficado sentado uma meia hora na capela, rindo de alegria no pensamento do amor Deus”.

Um terceiro:

“Desde que me impuseram as mãos, pareceu-me que todo meu peito iria estourar. Meus lábios começaram a tremer e meu espírito a girar em turbilhão. Depois, eu sorria beatamente, não podia me impedir de fazer isso.” [342]

O que manifestam essas reações?

Essas reações chocantes revelam uma intervenção demoníaca. Enquanto que o Espírito Santo faz reinar a ordem e a discrição, o espírito demoníaco, mesmo quando se disfarça em anjo de luz, trai-se, geralmente, por alguma manifestação grotesca. [343]

O demônio pode, então, inflamar as almas de amor a Deus?

O demônio não pode inflamar as almas de amor a Deus; mas pode dar essa impressão àqueles que querem sentir demais a ação da Graça:

“Não é necessário mais para permitir ao diabo fazer-lhes ver falsas luzes ou escutar falsas melodias (...) e espalhar um fogo ou um calor extraordinário dentro de seu peito, de suas costas, de seus rins ou de seus membros.

Entretanto, em meio a todas essas coisas fantasmagóricas, imaginam, erroneamente, conservarem no repouso a lembrança de Deus, sem serem detidos por nenhum pensamento vão.

E têm razão sobre esse ponto, em certo sentido, pois estão tão mergulhados no erro que as vaidades não os podem tentar. E por quê?

Porque esse mesmo demônio que procuraria excitar neles pensamentos vãos, se estivessem no bom caminho, é o principal agente da obra que executam.

Adivinhas bem que ele não se faz obstáculo a si mesmo. Evita bem de lhes tirar a lembrança de Deus, temendo que suspeitem da verdade. [344]

Acham-se alertas análogos nos escritos dos Santos?

São Vicente Ferrer ensina, no seu tratado de vida espiritual:

“Aqueles que querem viver na Vontade de Deus não devem desejar obter (...) revelações ou sentimentos sobrenaturais que superem o estado ordinário daqueles que têm, por Deus, um temor e um amor muito sinceros.
Pois, um semelhante desejo só pode vir de um fundo de orgulho e de presunção, duma curiosidade vã em relação a Deus ou de uma Fé muito frágil.
A Graça de Deus abandona a alma tomada por esse desejo e deixa-a cair nessas ilusões e nessas tentações do diabo, que a seduz em visões e em revelações enganosas.
É desse modo que o demônio semeia a maior parte das tentações espirituais de nosso tempo e que as enraíza nos corações daqueles que são os precursores do Anticristo (...)”. [345]

Esse texto de São Vicente se aplica ao pentecostalismo e ao carismatismo?

É precisamente na intenção de “falar em línguas” que Agnès Ozman pediu ao pastor Parham para lhe impor as mãos. Foi também para se beneficiarem de “carismas” extraordinários manifestados pelos pentecostais que os católicos de Pittsburgh lhes pediram essa mesma imposição das mãos.

A Renovação Carismática não realiza um certo bem, trazendo de volta ao Catolicismo um certo número de almas e mantendo a piedade em outras?

O demônio, que enxerga a longo prazo, sabe perder um pouco para ganhar muito. É o ensinamento da bem-aventurada Maria da Encarnação:

“Os êxtases, as visões e as revelações não são de jeito nenhum um argumento inconteste da permanência ou da assistência de Deus em uma alma."

Quantos se viram que foram enganados com esses tipos de visões?

Embora tenham sido a causa da conversão ou mesmo da salvação de algumas almas, é um estratagema do espírito maligno que fica contente em perder um pouco para ganhar muito. [346]

Qual vantagem o demônio pode encontrar nessas manifestações de piedade?

O pentecostalismo não apenas despertou e revitalizou um protestantismo moribundo que arriscava deixar o campo livre para a Igreja Católica; mas lhe permitiu, hoje em dia, conquistar, progressivamente, a América Latina [347].

O demônio nisso encontrou vantagens evidentes. Do mesmo modo, o carismatismo “católico” perpetua, no próprio seio da Igreja, erros que a destroem.

O carismatismo não se opõe á dessacralização pós-conciliar?

É precisamente porque reage contra certos excessos que o carismatismo atrai católicos perplexos com a crise; mas para reconduzi-los aos erros conciliares!!!

(Do mesmo modo que o pentecostalismo reconduziu ao protestantismo aqueles que seu excessivo rigorismo fazia fugir em massa).

Podeis dar um exemplo?

A comunidade Emmanuel reintroduziu, em vários lugares, a adoração ao Santíssimo Sacramento, o terço, a Confissão, etc.

Essas devoções “conservadoras” fizeram cair muitos católicos desorientados. Mas esse conservadorismo serve, sobretudo, para conservar ... as novidades conciliares!!!

Quem poderia negar que as teatralidades sentimentais de que os carismáticos têm o segredo são as principais muletas que ainda sustentam a nova Liturgia?

Notas:

[334] Concílio de Trento, 14ª sessão, can.3; DS 1703.

[335] Os pentecostais se referem à palavra de São João Batista: “Eu vos batizei com água; mas Ele vos batizará no Espírito Santo” (Mc 1,8). Mas, na realidade, São João Batista fala aqui do Sacramento do Batismo, que Nosso Senhor vai instituir e que, diferentemente do batismo de João Batista – simples batismo de penitência – dará o Espírito Santo. Essa diferença entre os dois batismos está, claramente, afirmada nos Atos dos Apóstolos (At 19,3-6).

[336] Foi também nos Estados Unidos que nasceu o espiritismo, em 1847, quando as moças da família Fox, na pequena cidade de Hyderville (Estado de New York), tentaram entrar em contato com o espírito golpeador que assombrava sua residência. Dez anos mais tarde, o espiritismo contava com mais de dez milhões de adeptos.

[337] Agnès Ozman havia, ela mesma, pedido essa imposição das mãos, referindo-se aos Atos dos Apóstolos (At 8,17-19;9,17;19,6).

[338] Incomodados com a personalidade de Charles Parham – que foi membro da Ku Klux Klan – alguns pentecostais preferem, hoje, fazer seu movimento remontar à pregação de Seymour em Los Angeles, em 09 de abril de 1906. Naquela noite, seus ouvintes receberam o “Batismo no Espírito” e começaram a falar em línguas, rir, gritar,cantar, bater mãos e bater com o pé com tal impetuosidade que a velha casa que os abrigava desmoronou. – Uma outra inflamação pentecostal (análoga à primeira, porém independente) aconteceu na Grã-Bretanha, em 1904, e influenciou, consideravelmente, o protestantismo francês. Mas o carismatismo “católico”, mesmo na França, filia-se mais ao pentecostalismo norte-americano. Ver A. Delassus, Le Renouveau Charismatique aujourd’hui, suplemento ao nº 162 de L’Action familiale et Scolaire (31 rue Rennequin, 75017 Paris), p.48; p.61-65; p.135.

[339] Ritualem Romanum, tit. XI, c.1, § 3: “Signa autem obsidentis daemonis sunt: ignota língua loqui pluribus verbis (...)”

[340] Essa definição é dada pela revista Tychique (revista da comunidade carismática do “Chemin neuf”), no seu número 50 (julho de 1984).

[341] Os fundadores das outras comunidades carismáticas francesas receberam “a efusão do Espírito”, seja diretamente dos protestantes (Gérard Croissant, dito “irmão Ephraïm”, fundador da comunidade des Béatitudes), seja por intermédio dos carismáticos norte-americanos (Laurent Fabre, fundador do Chemin neuf, recebeu-a de um jesuíta americano).

[342] Testemunhos citados na obra de Kevin e Dorothy Ranaghan, Le Retour de l’Esprit, Paris, Cerf, 1972.

[343] O místico inglês do século XIV, autor da obra Le Nuage de l’inconnaissance (um dos livros de base dos noviços cartuxos) escreveu assim: “Há, com efeito, esses iludidos todos saturados de manias incomuns em sua atitude exterior. [... Alguns] não cessam de sorrir ou de rir a toda palavra que pronunciam, como meninotas de riso solto ou como jograis a quem falta postura e que se entregam a todas as palhaçadas. E, todavia, a atitude que deveriam conservar seria a de uma perfeita decência, com muita ponderação e com muita reserva em sua postura e na expressão de sua alegria – Não quero dizer que esses hábitos pouco decentes sejam, por si mesmos, grandes crimes; nem que aqueles que os adquirem sejam grandes pecadores; mas se esses hábitos tomam conta de um homem tão fortemente que ele não possa se desfazer deles quando quiser, eles são sinais (...) É por eles que o operário espiritual manifestará o que é a sua obra.” (tradução para o francês de Dom Noetinger, O.S.B., Mame, 1925, cap.53).

[344] Le Nuage de l’inconnaissance, Ibid., cap. 52 – O mesmo autor explica: “Será o demônio, seu inimigo espiritual, que lhes fará experimentar um fogo interior cuja causa é seu orgulho, a fraqueza da carne e a inquietude de seu espírito. Mas imaginarão, erroneamente, sentir o fogo do amor e obtê-lo da Graça e da Bondade do Espírito Santo. (...) A ilusão que procede desse falso sentimento, e do falso conhecimento que a acompanha, reveste formas variadas e estranhas, conforme a diversidade dos estados e das condições particulares daqueles que sucumbem a ela.” (cap. 45).

[345] São Vicente Ferrer, Tratado da vida espiritual, 2ª parte, cap.VIII. –São João da Cruz, Doutor da vida mística, ensina do mesmo modo: “Assim o demônio fica muito contente de que uma alma deseje revelações ou que a veja inclinada a isso. Porque tem bem então uma ocasião fácil de lhe sugerir seus erros e de a desviar da Fé tanto quanto puder. Pois (como eu disse) a alma que deseja essas revelações se coloca em uma disposição muito contrária à Fé e atrai para si muitas tentações e muitos perigos” (São João da Cruz, A subida do Carmelo, livro II, cap.11.)

[346] Bem-aventurada Maria da Encarnação (Madame Acarie), citada por A. Delassus, Ibid., p.154 – O bem-aventurado Jourdain de Saxe (1190-1236) teve que exorcizar um certo irmão Bernard. Possuído pelo demônio, este pregava de uma maneira tão penetrante, com uma entonação tão tocante, um ar tão piedoso e palavras tão profundas que arrancava lágrimas de todos os que o escutavam. Logo que foi descoberto, por outro lado, mudou o tom e não pronunciava mais que palavras imundas. Como o bem-aventurado o interrogava: “Onde estão, então, teus belos discursos ?”, ele respondia: “Já que minha farsa foi descoberta, quero me mostrar tal qual sou”. (Jourdain de Saxe, O.P.. Libellus de principiis ordinis praedicatorum, §110-119).

[347] Ver a oitava sub-pergunta da pergunta principal nº 1 deste catecismo.

Notas da imagem:

Mulher recebendo a "imposição das mãos", por um leigo, para o "batismo no Espírito Santo", em um grupo de oração carismático, em Colorado, Estados Unidos.

A Renovação Carismática Católica no Brasil tem um livrinho intitulado "O Batismo no Espírito Santo" de Salvador Carrillo Alday, MSp.S. (Comunidade Emanuel, ed. Louva a Deus, Rio de Janeiro, 1991). Nesse opúsculo, se pode ler:

"Pois bem, o que se pretende na Renovação Carismática, é rogar a Jesus que novamente realize em nós o mesmo que fez em seus Apóstolos e com os mesmos fins, isto é, que derrame em nós o Dom do Espírito Santo, Força de Deus, para sermos suas testemunhas em todas as partes, até os confins da Terra". Tratando-se de "renovação" cristã supõe-se que a pessoa tenha recebido o sacramento do batismo, em virtude do qual o crente "recebe o perdão de seus pecados, a adoção dos filhos de Deus, o caráter de Cristo, mediante o qual se incorpora à Igreja e se faz, pela primeira vez, partícipe do sacerdócio do Salvador" (p. 16).

Esse texto é muito pouco preciso e não afirma que no Sacramento do Batismo a pessoa recebe os dons do Espírito Santo. Ora, na página seguinte, o mesmo livrinho diz:

"Então, em que consiste o "batismo no Espírito Santo" dentro da Renovação Carismática? 1. "O batismo no Espírito Santo consiste na oração que uma comunidade cristã eleva a Jesus glorificado para que derrame seu Espírito de maneira nova e em maior abundância sobre a pessoa que ardentemente o pede e por quem se ora. Esta oração se faz, de ordinário, mediante a imposição das mãos" (p. 17).

O texto se faz crer que o Batismo não dá aquilo que se pretende receber pelo "batismo no Espírito santo". Deste modo, o Batismo de Cristo, administrado pela Igreja, fica reduzido ao nível do Batismo de água de João Batista. Só o Batismo no Espírito Santo seria capaz de obter os dons e carismas do Espírito Santo que a RCC pretende possuir. Deste modo, parece haver um oitavo sacramento, o que vai contra o que ensina, com anátema, o Concílio de Trento:

"Se alguém disser que os sacramentos da Nova Lei não foram instituídos por Jesus Cristo Nosso Senhor, o que são mais ou menos que sete a saber, batismo, confirmação, Eucaristia, penitência, extrema unção, ordem e matrimônio, ou também que algum destes não é verdadeira e propriamente sacramento, seja anátema" (Concílio de Trento Cânones sobre os sacramentos em geral, canon 1, Denziger 844).

A distinção feita pela RCC, pelo menos como está nesse opúsculo, e como alguns afirmam, entre Batismo e "Batismo no Espírito Santo", salvo melhor juízo, é contrária à doutrina da Igreja católica.

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