Preparação para a confissão

Preparação para a confissão

Preparação para a confissão

As pessoas que costumam se confessar a cada semana ou com bastante frequência podem fazer o exame mais simples, observando somente as faltas que costumam incorrer comumente.

É necessário acusar na confissão pelo menos todos os pecados mortais que nos recordamos ter cometido. Devemos indicar também sua espécie e número. Para isso, peçamos a Deus a graça de conhecermos bem nossas faltas e examinemo-nos atentamente. Para uma confissão geral (de toda a vida ou de vários anos), podemos usar este exame detalhado, escrevendo nossos pecados segundo as diferentes épocas de nossa vida.

Oração para examinar-se bem

Santíssima Virgem Maria, minha Mãe, dignai-Vos obter para mim uma verdadeira dor de ter ofendido a Deus, o firme propósito de me corrigir e a graça de fazer uma boa confissão.

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.

V. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado.
R. E renovareis a face da Terra.

Oremos. Ó Deus, que iluminastes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos, pelo mesmo Espírito, o amor da verdade e o gozo eterno das suas consolações. Por Cristo Nosso Senhor.

R. Amém.

Mandamentos da Lei de Deus

Primeiro Mandamento

Amar a Deus sobre todas as coisas.

É pecado: Esquecer-nos de Deus. Faltar às nossas orações ou fazê-las mal. Negar ou duvidar de alguma verdade da fé católica. Descuidar-nos de nossa formação religiosa. Ir a atos de culto de seitas falsas ou a reuniões de sociedades proibidas (seitas protestantes, comunismo, maçonaria etc.). Ler revistas ou livros ímpios. Superstições, adivinhações, horóscopo etc. Desesperar-nos ou falar contra a Providência. Calar pecados mortais na confissão. Comungar em pecado mortal. Faltar com o respeito à Igreja ou a seus Ministros. Não amar a Deus sobre todas as coisas. Envergonhar-nos das práticas de piedade.

Segundo Mandamento

Não tomar Seu santo nome em vão

É pecado: Fazer juramentos falsos, inúteis ou maus (jurar vingança). Imprecações (maus desejos) contra nós mesmos ou contra outros. Maldizer, blasfêmias ou palavras irreligiosas. Pronunciar sem respeito o nome de Deus ou dos santos, ou as palavras da Sagrada Escritura. Faltar a algum voto ou promessa feita a Deus.

Terceiro Mandamento

Santificar domingos e festas.

É pecado: Faltar à missa nos domingos e dias de preceito*. Chegar atrasado. Distrair-se voluntariamente durante a missa. Profanar o domingo com reuniões ou diversões perigosas. Trabalhar ou mandar outros trabalharem sem necessidade em trabalhos servis durante mais de duas ou três horas.

* Os dias de preceito no Brasil são: todos os Domingos do ano, Circuncisão de Nosso Senhor (01/Jan), Corpus Christi, Imaculada Conceição (08/Dez) e Natal (25/Dez). Por outro lado, quando não é possível assistir à Missa tradicional, a missa nova (de Paulo VI) não obriga.

Quarto Mandamento

Honrar pai e mãe.

É pecado: Para os filhos: Desobedecer aos pais. Tratá-los com dureza e sem respeito. Causar-lhes pena e desgosto. Não os assistir durante sua vida e no momento de sua morte. Não rezar por eles. Não levar em conta seus sábios conselhos. Tratar mal os irmãos, brigar com eles. Desobedecer aos superiores civis ou religiosos. Julgá-los e criticá-los injustamente. Fomentar o mau espírito. 

Para os pais: Não fazer orações em família. Mau uso dos bens. Descuidar-se da educação dos filhos, do catecismo, da primeira comunhão etc. Mandá-los a más escolas. Não os vigiar, os corrigir e os castigar quando necessário. Não os acostumar a renunciar-se, a sacrificar-se, a vencer seus caprichos. Tratá-los com demasiada aspereza e sem paciência. Permitir-lhes visitas, diversões e filmes perigosos para a fé, para a castidade etc. Não os proteger da internet. Dar-lhes mau exemplo, mentir ou discutir na presença deles etc.

Quinto Mandamento

Não matar.

É pecado: Matar, golpear, ferir, injuriar. Causar algum dano. Alimentar a raiva, querer nos vingar, desejar o mal. Ódio, rancores. Negar-nos a perdoar. Impaciência. Dureza com os pobres e sofredores. Maus conselhos. Escandalizar a outros e induzi-los a pecar com exemplos, conversas, modos de vestir, maus livros etc. Aborto*. Eutanásia. Imprudências na estrada.

* O aborto é castigado pela Igreja com excomunhão.

Sexto e nono Mandamento

Não pecar contra a castidade. Não desejar a mulher do próximo.

É pecado: Demorar-nos voluntariamente em pensamentos ou desejos contrários à pureza. Conversas impuras. Internet, maus livros, revistas e filmes, televisão. Olhares culpáveis. Ações impuras, sozinho ou com outras pessoas*. Roupas indecentes. Familiaridades entre namorados. Toda fraude no uso do matrimônio. Onanismo, preservativos, pílulas, esterilização etc. Negar injustamente o débito conjugal.

* Tudo o que for buscar ou admitir o prazer sexual, mesmo não sendo completo, fora do uso lícito do matrimônio é pecado mortal.

Nota: Devem-se precisar as circunstâncias que mudam a espécie do pecado (adultério, incesto, homossexualidade, bestialidade etc.). Quem não quiser renunciar à ocasião próxima do pecado não pode receber a absolvição nem continuar comungando.

Sétimo e décimo Mandamento

Não furtar. Não cobiçar os bens alheios.

É pecado: Cometer ou ajudar a cometer injustiças, fraudes, roubos. Não restituir. Não pagar nossas dívidas. Enganar nas vendas, contratos, transações. Subornos e outros ganhos injustos. Usura. Preços injustos. Jogos de azar. Inveja e raiva pelos bens que possui o próximo.

Oitavo Mandamento

Não mentir.

É pecado: Dizer mentiras. Fazer juízos temerários. Falar mal do próximo. Semear a discórdia com fofocas. Calúnias. Falsos testemunhos. Violar um segredo, ler cartas etc.

Preceitos da Igreja

Primeiro Preceito

Ouvir Missa inteira nos domingos e festas de guarda (ver o terceiro Mandamento da lei de Deus).

Segundo Preceito

Confessar-se pelo menos uma vez no ano, ou quando há perigo de morte, ou quando se vai comungar.

Terceiro Preceito

Comungar ao menos pela Páscoa.

Quarto Preceito

Jejum e abstinência.*

* Segundo a disciplina atual, o jejum é obrigatório somente na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. A abstinência é obrigatória todas as sextas do ano, embora possa ser substituída por outra prática de piedade. O jejum consiste em uma só refeição completa por dia; a abstinência, na privação de carnes e gorduras animais.

Quinto Preceito

Ajudar a Igreja em suas necessidades, com o dízimo, coleta etc.

Pecados capitais

Soberba

Pensamentos de vaidade. Desprezo dos demais. Suscetibilidade. Teimosia. Ser escravos "do que dirão" e da moda.

Avareza

Apego excessivo ao dinheiro ou a outras coisas. Não dar esmolas com o que nos é supérfluo.

Luxúria

(Ver o sexto e o nono Mandamento da Lei de Deus).

Inveja

Tristeza pelo bem dos outros. Alegria pelo mal que lhes ocorre. Sentimento de inveja, ciúme.

Gula

Excesso no comer e no beber. Embriaguez.

Ira

(Ver quinto Mandamento da Lei de Deus)

Preguiça

Ao levantar-nos. No trabalho. Nas obrigações religiosas. Perder tempo. Ociosidade (hoje muito frequente no uso imoderado da Internet, além dos riscos que encerra!)

Virtudes que devemos praticar

(Exame mais detalhado para nos confessarmos melhor)

A vida moral gira em torno das três virtudes teologais e das quatro virtudes cardeais. Para cada virtude mencionamos os atos principais que devemos praticar, e em seguida os pecados contrários.

Devemos: Crer em tudo o que Deus nos revelou e nos ensina por sua Igreja. Amar a Tradição e desconfiar das novidades. Estudar o catecismo e a doutrina cristã. Leitura espiritual. Fazer frequentes atos de fé, especialmente ao receber os sacramentos, ao rezar etc. Conformar nossa conduta aos princípios da fé. Professar com valor a nossa fé e saber defendê-la. Ser apóstolo. Lutar contra o erro.

É pecado: Rejeitar alguma verdade revelada. Consentir em dúvidas contra a fé. Indiferentismo (pensar ou dizer que todas as religiões são boas). Viver o dia todo sem Deus. Esconder nossa fé por covardia.

Esperança

Devemos: Pensar com frequência no Céu e nos bens eternos. Desejá-los ardentemente. Desprezar os bens e prazeres desta vida. Viver num santo temor de ofender a Deus.

É pecado: Desconfiar da bondade e da providência de Deus. Pretender que seja impossível viver como verdadeiro cristão. Não pedir a graça para isso. Pôr toda a nossa confiança em nossas próprias forças e não em Deus. Presunção (valer-se da misericórdia de Deus para pecar). Pôr-nos em ocasião de pecado.

Caridade

Devemos: Amar a Deus mais do que tudo, e ao próximo por amor de Deus. Fazer frequentes atos de amor a Deus. Viver em Sua presença. Em tudo buscar agradar a Ele. Desejo da perfeição. Servi-lo com alegria. Procurar que Jesus reine. Exame de consciência diário. Confissão frequente. Visita ao Santíssimo Sacramento. Estimar e honrar a nossos irmãos. Assisti-los e ajudá-los. Suportar seus defeitos. Delicadeza no trato com os demais. Guardar-se da murmuração. Buscar com zelo o bem das almas.

É pecado: Indiferença religiosa ou tibieza espiritual. Não agir com intenção reta. Fazer as coisas para sermos vistos pelos homens. Afeto excessivo pelas criaturas. Ódio ao próximo. Desprezo. Rancores. Julgar mal os outros. Falar mal deles. Murmuração. Inveja. Discórdia. Brigas. Dar mau exemplo. Causar escândalo. Aprovar a má conduta dos amigos.

Prudência

Devemos: Agir em tudo com prudência e inteligência, segundo o que convém para alcançar nossa salvação e perfeição. Refletir antes de agir. Docilidade para aprender da experiência. Docilidade aos conselhos do diretor espiritual, dos superiores, dos amigos. Organização. Prontidão para fazer o bem.

É pecado: Precipitação. Fazer tudo irresponsavelmente. Inconstância. Negligência. Usar de astúcia e pequenos enganos para fugir das responsabilidades. Perder tempo.

Justiça

Devemos: Restituir sempre que for o caso. Pensar antes no bem comum do que no interesse próprio. Cumprir nosso dever com zelo. Amar o trabalho bem eito. Obedecer aos nossos superiores e buscar o bem dos nossos inferiores. Usar nossos bens para a utilidade de todos e não somente para a nossa própria. Amar e ajudar a família e a pátria.

Pecados: (ver os Mandamentos da Lei de Deus). Prometer muito e não cumprir nada. Não devolver o emprestado. Avareza. Chegar sempre tarde ao trabalho, aos compromissos e principalmente à Missa! Descuidar-nos das obrigações. Não pedir perdão pelas faltas ou erros.

Religião

Devemos: Entregar-nos a Deus com fervor para cumprir sua vontade. Rezar com atenção e perseverança. Devoção terna e sólida à Santíssima Virgem, aos Anjos e a todos os santos. Fazer reparação pelos pecados e consolar o Coração Imaculado de Maria. Imitar suas virtudes. Meditação. Terço, sozinho ou em família. Adorar a Deus e oferecer-lhe sacrifícios. Assistir com frequência à Santa Missa. Santificar o domingo.

Pecados: Falta de contrição na confissão, de fervor na comunhão e na ação de graças, e de atenção nas orações. Não cumprir nossos votos.

Fortaleza

Devemos: Estar dispostos a morrer ou sofrer qualquer coisa para salvar-nos antes que pecar gravemente. Sofrer com paciência. Atacar com valor e audácia os obstáculos postos ao bem. Desejar fazer coisas grandes. Preparar nossa alma para o martírio se Deus se dignar chamar-nos a ele. Perseverar no bem toda a nossa vida, apesar das dificuldades.

É pecado: Temer mais os males temporais do que o inferno. Afastar-nos do bem por temor ou debilidade. Expor-nos ao perigo com temeridade, confiando demais em nossas próprias forças. Ambição, vanglória, jactância, hipocrisia (fingir uma virtude que não temos). Covardia (fugir de todo esforço e render-nos na primeira dificuldade). Preguiça. Ócio. Desalento. Impaciência.

Temperança

Devemos: Usar os bens sensíveis segundo as necessidades da vida presente. Fugir das coisas vergonhosas. Amar a beleza da virtude. Abstinência e sobriedade nas comidas. Pequenas privações. Jejuns. Castidade e pudor. Evitar todo contato sensual. Fugir das ocasiões perigosas. Mortificar a imaginação, pensamentos de vaidades, invejas etc. Mortificar principalmente a vontade própria com a obediência. Reconhecer facilmente nossas faltas ou erros e pedir perdão. Não ser extravagantes. Não buscar o êxito, mas o serviço de Deus. Aceitar e amar as humilhações, que são o que mais nos santifica. Mansidão. Modéstia. Amor da pobreza, moderação e simplicidade. Amar o silêncio, o recolhimento.

Pecados: Gula. Comer fora de tempo ou com excesso. Falar muito e com zombaria. Luxúria (ver o sexto Mandamento). Boates. Olhares maus. Ver e permitir que se vejam programas maus na televisão. Drogas etc. Insensibilidade e crueldade. Soberba. Suscetibilidade. Respeito humano e medo "do que dirão". Não aceitar nenhuma observação. Amor desordenado da própria liberdade e independência. Curiosidade em coisas más ou inúteis. Excesso no jogo e em diversões. Não levar nada a sério.

Mas não é pecado: Pena de morte para os criminosos. Guerra justa. Santa indignação contra os que pervertem as almas, difundem o erro e escandalizam os inocentes. (Também não é pecado cortar uma árvore ou matar um animal!) Para os casados, é bom e virtuoso ter muitos filhos, educando-os cristãmente.

Deveres de estado

Devemos nos examinar diligentemente sobre o cumprimento de nossas obrigações familiares, profissionais etc., segundo o próprio estado e condição:

  • Os pais de família, sobre a educação de seus filhos; os filhos, sobre a honra e respeito a seus pais, e sobre os cuidados e auxílio na sua velhice.
  • Os esposos , sobre sua vida doméstica, amor e ajuda mútua na virtude, obediência da mulher a seu marido. Este, não fugindo de sua responsabilidade como pai de família;
  • O estudante, sobre seus estudos etc.

Obrigações dos chefes de família:

  • Sustentar a família conforme o próprio estado.
  • Não dissipar os bens da família em jogos nem em vaidades.
  • Pagar pontualmente o ordenado dos criados, jornaleiros etc.
  • Vigiar sobre os costumes de seus filhos e dependentes.
  • Procurar que frequentem a palavra de Deus e os santos Sacramentos.
  • Corrigi-los com prudência
  • Castigá-los sem paixão de ira, etc...
  • Tratá-los com benevolência.
  • Tê-los ocupados.
  • Assisti-los em suas doenças.
  • Edificá-los com o bom exemplo.
  • Encomendá-los a Deus, e proporcionar-lhes bons mestres, patrões, etc.
  • Procurar a devida separação entre filhos e filhas, e pessoas de diferente sexo.
  • Não admitir pessoa alguma que possa, com suas conversações, ou de qualquer outra maneira, ser motivo de escândalo à família.

Obrigações dos filhos e dependentes:

  • Olhar e considerar os pais e patrões como representantes de Deus.
  • Amá-los de coração.
  • Respeitá-los devidamente e falar bem deles, tanto em sua presença como em sua ausência.
  • Obedecer-lhes com prontidão.
  • Servi-los com fidelidade.
  • Socorrê-los em suas necessidades.
  • Sofrer seus defeitos, calando sempre.
  • Rogar a Deus por eles.
  • Ter cuidado das coisas de casa.

Obrigações dos maridos:

  • Amar a sua mulher, como Jesus Cristo a Igreja.
  • Não desprezá-la, porque é companheira inseparável.
  • Dirigi-la como inferior.
  • Ter cuidado dela, como guarda de sua pessoa.
  • Sustentá-la com decência.
  • Sofrê-la com toda paciência.
  • Assisti-la com caridade.
  • Corrigi-la com benevolência.
  • Não maltratá-la com palavras nem obras.
  • Não fazer nem dizer coisa alguma diante dos filhos, ainda que pequenos, que possa ser para eles motivo de escândalo.

Obrigações dos jovens:

  • Assistir ao catecismo.
  • Respeitar aos anciãos.
  • Evitar as diversões perigosas.
  • Fugir da ociosidade e de companhias suspeitas.
  • De noite, não voltar tarde para casa.
  • Mortificar o próprio corpo.
  • Evitar namoros, cantigas profanas etc...
  • Não tomar ocultamente nenhuma coisa, nem que seja da própria casa.
  • Rogar a Deus e tomar conselho de homens prudentes, para acertar na eleição do estado que deve tomar.

Obrigações dos ricos:

  • Agradecer a Deus os bens recebidos.
  • Não por sua confiança neles.
  • Não acrescentá-los com usuras.
  • Não conservá-los com injustiças.
  • Não se servir deles para fomentar nenhuma paixão.
  • Ser caridoso com os pobres e com a Igreja.
  • Pensar amiúdo que os ricos estão em muito perigo de condenar-se pelo mau uso que fazem das riquezas.

Obrigações dos pobres:

  • Resignar-se á vontade de Deus em sua pobreza.
  • Não apropriar-se de coisas alheias nem mesmo sob o pretexto de necessidade.
  • Industriar-se para adquirir um honesto bem-estar.
  • Procurar enriquecer-se em bens eternos.
  • Lembrar que Jesus Cristo e Maria Santíssima foram pobres.

Obrigações dos negociantes:

  • Contentar-se com um ganho moderado.
  • Dar a todos o justo no peso e na medida.
  • Não falsificar os gêneros.
  • Não apoderar-se de todo um gênero, ocasionando a miséria do povo.
  • Guardar-se de toda a classe de fraude ou engano.
  • Ter caridade com os pobres.

Obrigações dos artífices e jornaleiros:

  • Oferecer a Deus com frequência todas as privações e fadigas.
  • Trabalhar com toda a diligência e exatidão.
  • Não trabalhar em dia santo, não enfadar-se nem blasfemar.
  • Não reter as coisas alheias.
  • Não ocasionar gastos, nem causar prejuízos a seus próprios patrões.
  • Não perder tempo.
  • Não faltar à palavra dada.
  • No trabalho, não murmurar nem ter conversações livres, etc...

Modo prático de se confessar

Realizado o exame de consciência, reza-se o Confíteor ou um ato de contrição:

Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também de ter perdido o céu e merecido o inferno, e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Tendo rezado o ato de contrição, devemos nos aproximar do confessor, ajoelhando-nos diante dele e dizer: "Abençoai-me, padre, porque pequei. Faz ... tempo que não me confesso, cumpri (ou não) a penitência imposta na ultima confissão e me acuso de ..." Se alguém não conseguir se expressar desse modo, pode pedir ao sacerdote que o ajude.

Ao terminar a confissão, podemos acrescentar, principalmente se na confissão não acusamos nada de grave: "Eu me acuso novamente, padre, de todos os pecados de minha vida passada e em particular daqueles que cometi contra tal mandamento... ou contra tal virtude... Peço perdão a Deus, e ao senhor, padre, penitência e absolvição".

Prestemos atenção no que o confessor nos diz e na penitência que ele nos impõe; e, enquanto nos dá a absolvição, digamos novamente com todo o fervor o Ato de Contrição.

Depois da confissão

Devemos cumprir sem demora a penitência imposta pelo sacerdote.

Não devemos nos esquecer de agradecer a Deus pela grande graça do perdão recebido. Sobretudo, não podemos nos deixar levar pelos escrúpulos.

Se o demônio procurar preocupar-nos ou confundir-nos, não devemos discutir com ele. Jesus não instituiu o Sacramento da Penitência para nos torturar, mas sim para libertar-nos. O que Ele nos pede, em troca de seu amor, é uma grande lealdade ao nos acusarmos de nossas faltas (especialmente das graves) e a sinceridade ao prometermos evitar realmente todas as ocasiões de pecado.

Isso é o que acabamos de fazer. Rendamos graças a Nosso Senhor Jesus Cristo e à sua Santíssima Mãe. "Vai, e não peques mais".

"Senhor, abandono o meu passado à vossa misericórdia, meu presente ao vosso amor e meu futuro à vossa providência" (Padre Pio)

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