Sobre o uso de “roupas de banho”
É uma incoerência gigantesca uma mulher se dizer “devota” e usar um biquíni. Esta “vestimenta” deixa a mostra pernas, barriga, costas, parte dos seios e das nádegas, ou seja, a mulher está praticamente nua, sendo assim objeto explícito de tentação para o olhar masculino. Serve-se a Deus ou a seus caprichos próprios e é nessas horas que vemos a quem a pessoa serve.
“O pudor é modéstia. Inspira o modo de vestir. Mantém o silêncio ou certa reserva quando se entrevê o risco de uma curiosidade malsã. Torna-se discrição.” [1]
Tanto é imoral que quando foi lançado as únicas mulheres que aceitaram ser modelos para tal foram strippers, e mesmo assim hoje vemos tantas mulheres ditas devotas de Nosso Senhor e de sua Santa Mãe o usando: “somente as strippers (!!) aceitaram fazer a divulgação desta peça na ocasião do seu lançamento, numa época em que mesmo as modelos liberadas se recusaram a fazer a publicidade dele. E hoje, uma mãe de família, uma católica, uma devota de Nossa Senhora, faz pior do que a stripper Micheline Bernardini e usa-o tranquilamente nas praias e piscinas, entre amigos e estranhos.” [2]
A única diferença de uma calcinha e sutiã para um biquíni é o tecido
Dizer que o biquíni é um traje compatível com uma mulher que quer viver os valores cristãos é tanta falta de bom senso que nem seria necessário comentar, mas esqueçamos por um minuto nossos caprichos vaidosos e pensemos: Uma mulher não sairia na rua usando calcinha e sutiã, não ficaria nestes trajes na frente de qualquer pessoa. Pois é, a única diferença que há da sua roupa intima normal do dia-a-dia para um biquíni é o material do qual é feito, as partes expostas do seu corpo são as mesmas, a mulher está quase nua. Então, se é anormal mostrar certas partes do corpo em outros locais porque numa praia seria normal? Lá no fundo da consciência qualquer um percebe isso, mas muitos tentam enganar a si mesmos com desculpas esfarrapadas mas esquecem-se – ou fazem de desentendidos – que Deus vê a sua consciência e pedirá conta dos seus atos.
Complementando, outra “roupa de banho” normalmente usada é o maiô, podemos usar os mesmos argumentos, a única diferença deste para o primeiro é que este cobre a barriga e algumas vezes as costas, mas ele deixa a mostra as pernas e as nádegas, e esta segunda tem uma conotação sexual explícita para o olhar. Se o pudor consiste “na recusa de mostrar aquilo que deve ficar escondido”, [3] creio que é de bom senso a opinião de que as nádegas são uma parte que deve ficar escondida.
Qualquer um com boa vontade percebe que o exposto acima é verdade, então o argumento contrário que alguns colocam é o seguinte: “Mas se for assim, nós nunca poderemos ir a praia/piscina para nos divertirmos”? Ou também “Está fazendo muito calor, e estes locais são os melhores para irmos e neles precisamos usar essas “roupas”. Eu respondo: O que é um tempo de divertimento perante da vida eterna? Existem dezenas e dezenas de outros divertimentos mais sadios, então arriscar colocar os outros em situação de pecado só por causa de um tempinho de divertimento não á atitude de uma pessoa que busca sinceramente ser caridosa com o próximo, ou por exemplo, uma mulher que não consegue fazer sacrifícios pela modéstia e o pudor porque sente que isso aumentará a sua sensação de calor não está preparada para viver os sacrifícios que a maternidade lhe pedirá.
Quantos santos se sacrificaram para se livrar das tentações
Quantos santos tem histórias de sacrifícios para se livrar das tentações, então se queremos ser santos por inteiro devemos também fazer sacrifícios, quem ama pensa antes no bem do próximo do que no seu, ou como diria o Padre Paulo Ricardo: “a mulher não deve achar que a sua visão sobre si mesma é padrão para o modo de se vestir modestamente, o padrão deve ser que ela analise se a sua vestimenta provoca o olhar masculino, antes de pensar em si mesma ela deve pensar em ser caridosa com o seu próximo”. [4]
Falando em ser “santos por inteiro”, deixo uma pequena indagação ao leitor, ela por si só valeria mais do que qualquer tipo de argumentação, creio que a maioria das pessoas conhecem a famosa citação de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Meus Deus! Não quero ser santa pela metade!”, então, você imaginaria uma mulher com a índole de Santa Teresinha usando uma vestimenta dessas? No seu íntimo você já respondeu a pergunta. Então, você quer ser santa ou santo por inteiro mesmo? Se sim, já sabe como proceder.
Que a Virgem Santíssima, Mãe Castíssima e Pura, conduza-nos por este mundo infestado de modas pagãs, preservando-nos dos perigos e ensinando as suas filhas diletas qual é o modo de vestir que a agrada a Nosso Senhor Jesus.
Fonte: Tiago Martins (Mater Dei)
[1] Catecismo da Igreja Católica §2522
[2] Luciana Lachance – “1946: O ano em que lançaram o biquíni”.
[3] Catecismo da Igreja Católica §2521
[4] Vídeo: “Parresía: Pudor e Modéstia”.
[5] Santa Teresinha do Menino Jesus – “História de uma alma”, pg 42- Ed. Paulus
Categorias: Começando a ser modesta, Moda e modéstia, Modéstia na prática, Praias e piscinas, Regras da vida cristã, Virtude da modéstia
Tags: banho, modéstia, piscina, praia, pudor
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Publicado em: 27 de dezembro de 2020.
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