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Contava Abraão 99 anos, quando Deus lhe disse: “Sê perfeito!” (Gn 17, 1). Abraão devia, pois, ser perfeito. Mas de que modo lhe seria possível alcançar a perfeição? Sabemos que Abraão era um homem muito agraciado por Deus, que operava maravilhas em favor de seu servo.
Não devemos, no entanto, esquecer que lhe faltavam “os meios de formação espiritual”, colocados por Cristo ao nosso dispor. Nunca esse varão assistiu a uma santa missa, nunca se confessou nem comungou; jamais entrou numa igreja, nem rezou um Padre Nosso diante do crucifixo. Nunca fez leitura espiritual na sagrada escritura ou na Imitação de Cristo, pois tais livros não existiam em seu tempo.
Pelo menos, viveu, qual eremita, em tranquilo repouso, entregue à contemplação? Absolutamente não. Era um grande senhor, ligado aos deveres de seu estado, sempre em grande atividade, tendo sob suas ordens uma multidão de servos e criadas. Como homem viajado, estava a par dos acontecimentos de sua época; sendo um pequeno monarca, não hesitava em tomar as armas, quando fosse necessário, para castigar vizinhos espoliadores e arrogantes.
Autor: Anônimo
Edição: 1º
Páginas: 47
Editora: Editora Nebli
Formato: 14 x 21
Ano: 2018